História

 
 
 
Madre Aloísia - Stanislawa Cach (nome de batismo de Madre Aloísia Casemira Cach) nasceu aos 15 de setembro de 1878 na cidade de Rzeszow, Polônia. Teve uma infância e juventude muito sofrida. Aos onze anos de idade perde sua mãe e, mais tarde, seu pai é morto na guerra. Aos 25 anos de idade, estudante e já emancipada da família, entra no convento das Irmãs Bernardinas em Zakliczyn.

Acostumada a uma vida ativa e livre preferiu dedicar-se à vida apostólica. Enviada para o Convento de Reading nos Estados Unidos foi por muitos anos mestra de noviças.

Passados alguns anos, regressou ao mosteiro da Polônia, mas, seu espírito sempre inquieto preocupava-se com a realidade social e missionária e após várias buscas, negociações e anos de espera, veio ao Brasil, para a colônia polonesa de Dom Feliciano, RS.

Madre Aloisia viveu apenas oito anos no Brasil. Tempo de muita luta e sofrimento que enfrentou com dinamismo, entrega fé e doação. Tempo também de muitas conquistas e trabalho realizado em prol do povo necessitado.

O sagrado encargo que Deus lhe confiara tem momentos claros e momentos obscuros e assim ela se expressa: "Sei que as religiosas que fundam as primeiras casas, precisam passar por enormes sofrimentos, pelos quais eu estou passando. Mas uma vez estando neste caminho voltar atrás não posso, enquanto não se cumprir a vontade de Deus. Mesmo assim estou pronta a ser vítima do sacrifício, nem que se trate de uma só alma. Nesta terra estrangeira ofereço a vida, no caminho da cruz."

Nos poucos anos de vida no Brasil não cansava de meditar sobre a oração de São Francisco: é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é morrendo que se vive para vida eterna. Entrega-se dia a dia sendo absorvida pelo Deus da vida, mistério lindo e atraente que só se entende quando o amor se torna ação. Entregou sua vida totalmente a Deus no dia 28 de agosto de 1937.

Madre Rosa - Antonina Hutnik (Irmã Rosa) nasceu aos 25 de maio de 1899 em Czarnozyly, na Polônia. No dia 24 de setembro de 1924 foi admitida ao postulado, no mosteiro das Irmãs Franciscanas Bernardinas, de Lowicz. Os desígnios de Deus são insondáveis e Ir. Rosa Antonina, consagrada à vontade do Pai e ao serviço dos irmãos, aceitou o convite de Irmã Aloísia Cach, superiora do Convento de Lowicz de vir para o Brasil e dedicar-se ao trabalho missionário.

Após a morte de Madre Aloisia, ela assume a missão de levar em frente a Congregação confiando na Providência Divina. Tinha grande fé, coragem e força de vontade para levar avante a obra que acabava de nascer. Fiel a sua consagração a Deus, Madre Rosa soube caminhar entre espinhos sem olhar para atrás. Realmente a proteção Divina acompanhava seus passos no dia a dia, pois a sua presença era palpável em todos os momentos, sobretudo, nos reveses e dissabores, nesta terra de missões.

Deixar a Pátria, a família, o estilo de vida contemplativa no convento da Polônia e partir para um país estranho, totalmente desconhecido a fim de se dedicar ao trabalho missionário é um forte sopro do Espírito que move as almas escolhidas e as conduz por um caminho estreito. Obedecendo a esta moção divina, Madre Rosa teve a coragem de entrar por esta porta estreita conforme diz as Sagradas Escrituras e caminhar com fidelidade até o fim da vida.

Madre Rosa viveu no Brasil 60 anos de doação e serviço aos mais necessitados e partiu para junto de Deus no dia 01 de agosto de 1989.